08/04/2010
Evite doenças e tenha uma vida saudável escolhendo corretamente o que põe na mesa
Alimentos funcionais podem ajudar a controlar o colesterol e prevenir o câncer.
No início do mês passado, a União Europeia anunciou uma revisão científica nos alimentos industrializados que prometem melhorias à saúde - os chamados alimentos funcionais. Trata-se de produtos que trazem ingredientes que podem ajudar a combater, evitar e melhorar alguma função específica do organismo. Alguns exemplos são os leites com ômega 3, os biscoitos fortificados com vitaminas, os iogurtes probióticos que ajudam no funcionamento da flora intestinal, e por aí vai.
O objetivo é passar um pente fino nesses produtos para atestar se, de fato, eles cumprem o que prometem. Segundo o estudo do EFSA (Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar, na sigla em inglês), de todas as alegações examinadas até agora, 80% não apresentaram evidências concretas de que cumprem o prometido nas embalagens.
Aqui no Brasil, cabe à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) receber os pedidos da indústria alimentícia e aprovar esses alimentos. Segundo Maria Cecília Brito, diretora do órgão, “a Anvisa já dispõe de uma série de propriedades funcionais aprovadas. As empresas que desejem utilizar essas alegações devem seguir uma série de requisitos específicos. Caso queiram registrar um novo alimento com alegação de propriedade funcional, elas devem encaminhar documentação que apresente evidências científicas quanto à segurança de uso do produto e também comprovação da eficácia das alegações propostas.”
O maior rigor sobre esses produtos reflete o aumento do interesse da indústria nesse mercado e também dos consumidores, cada vez mais preocupados com aquilo que comem.
Difundidos primeiramente no Japão, na década de 80, os alimentos funcionais passaram a despertar a atenção dos brasileiros no final dos anos 90 – mas em sua versão natural.
Com o avanço nas pesquisas de engenharia de alimentos, descobriram-se várias substâncias nas frutas, legumes, hortaliças e grãos com propriedades capazes de promover benefícios à saúde. Desde auxiliar na redução do colesterol até proteger as células contra os radicais livres (responsáveis pelo envelhecimento celular), ajudar no funcionamento do intestino e até mesmo evitar alguns tipos de câncer.
O que a indústria fez foi tentar introduzir esses elementos nos produtos industrializados. Da mesma forma como fizeram com os alimentos enriquecidos, aqueles que recebem uma adição de nutrientes – como vitaminas e minerais – para reforçar o valor nutritivo.
Postado por
Dija Santos
às
15:49
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