13/01/2011
Valença: Lixão destrói rio enquanto aterro fica parado
As nascentes e o leito do Rio Pitanguinha, em Valença (a 256 km de
Salvador), na Costa do Dendê, foram invadidos por resíduos sólidos que
vêm sendo depositados no lixão do Orobó – área localizada na zona rural,
a 8 km da sede do município – há pelo menos 20 anos. Sem infraestrutura
para proteger da contaminação o solo e o lençol freático, o lixão
irregular recebe 70 toneladas de rejeitos por dia, que não passam por
tratamento. Por sua vez, o aterro sanitário construído há oito anos
nunca funcionou. A montanha de lixo do Orobó preocupa os moradores; os
ambientalistas cobram providências e exigem a desativação do local.
Segundo denúncias do Instituto Jovem de Valença (IJV), com sede na
cidade, que elaborou um dossiê com informações e fotos, a extensão dos
danos causados ao meio ambiente no local cria um quadro desolador. O
lixão do Orobó extrapolou os limites físicos de sua área para continuar
recebendo lixo. Leia mais em A Tarde.
Postado por
Humbertto Rodrigues
às
07:26
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