09/09/2011

Brasil janta Porto Rico e vai fazer o jogo da vida contra os dominicanos

Quando a bola subiu em Mar del Plata na noite de quinta-feira, o Brasil já tinha o direito de escolher o adversário do seu jogo mais importante nos últimos 16 anos. Por via das dúvidas, a equipe de Rubén Magnano escolheu vencer. E assim aumentou o embalo na última escala antes da semifinal decisiva deste sábado. A vítima da vez foi Porto Rico, jantado sem cerimônia com o placar de 94 a 72 no ginásio Ilhas Malvinas. E o resultado significa que, entre a seleção brasileira e os Jogos de Londres-2012, só existe mais um obstáculo: a República Dominicana, justamente o único algoz em oito confrontos na Copa América de basquete.

A partida que vale o passaporte começa às 21h15m de sábado. Antes, às 19h, outra decisão: Argentina e Porto Rico lutam pela outra vaga em Londres. Os perdedores ainda têm uma chance na repescagem mundial, no ano que vem, que também contará com a Venezuela e com equipes de outros continentes. A última vez que o basquete masculino do Brasil pisou em solo olímpico foi em Atlanta-1996, ainda com a geração de Oscar Schmidt.

Para quem tinha derrubado os campeões olímpicos na véspera, Porto Rico pareceu uma presa fácil na quinta-feira. E o Brasil aproveitou para ver uma atuação convincente de Tiago Splitter, que ainda não tinha brilhado no torneio. Com 17 pontos e cinco rebotes, o pivô fez o que quis com Renaldo Balkman e pegou embalo para o jogo decisivo. Marquinhos puxou o ataque no primeiro tempo e terminou como cestinha, com 18. A equipe fecha a segunda fase em primeiro lugar, à frente da Argentina, dona da casa.

- Se alguém diz que não esperava ficar em primeiro lugar, significa que não sonha. Acontecem várias coisas no caminho que poderiam não nos deixar nessa posição. O importante aqui foi que, depois da derrota para a Dominicana, a equipe se recuperou muito bem na segunda fase. E vamos continuar assim até sábado, porque aí é o grande passo – afirmou Rubén Magnano, lembrando que o mais importante é não repetir a quantidade de desperdícios de bola do jogo na primeira fase.

Barea abriu o placar, mas o Brasil logo tomou o controle do jogo. Com a defesa apertando e um bom aproveitamento no ataque, a diferença logo chegou a nove. Marquinhos logo explodiu no ataque, Splitter jantou os pivôs adversários, e ao fim do primeiro quarto a diferença já era de 14: 29 a 15. Isso porque Arroyo ainda conseguiu um arremesso no último segundo, após ser sufocado por Alex durante todo o período.

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