A Sociedade Brasileira de Pediatria vai dobrar a recomendação de vitamina D para crianças e adolescentes para combater a má formação dos ossos e a osteoporose. A decisão foi tomada a partir de orientação de especialistas dos Estados Unidos.
O valor, a partir de maio, passará de 200 para 400 unidades internacionais. Para se ter uma ideia, uma gema de ovo possui 80 unidades internacionais. Para esta nutricionista, essa é uma meta difícil de ser alcançada apenas com a alimentação. A principal fonte de vitamina D é o sol, que ativa esse nutriente na pele.
A nutricionista Carmen Franco explica que essa é uma meta difícil de ser alcançada somente com alimentação. "Se as pessoas tiverem uma exposição de aproximadamente 15 minutos por dia já temos bastante ativação da vitamina D. Através dos alimentos, os alimentos mais ricos, geralmente não fazem parte do nosso consumo tão habitual, se nós levarmos em conta o salmão, ele, sim, em torno de cem gramas atingiria praticamente toda a meta da nova recomendação."
Para o pediatra Roberto Issler, a ingestão de alimentos ricos em vitamina D deve começar ainda na gravidez. “A mulher, durante a gestação, deve ingerir alimentos ricos em vitamina D. Consequentemente o seu bebê dentro da barriga já vai receber uma quantidade de vitamina. Após o nascimento, ele recebe durante a amamentação exclusiva até o sexto mês e com exposição diária de dez a 15 minutos ao sol. Isso vai dar um início saudável e um aporte adequado dessa vitamina no inicio da vida", explica.
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