De acordo com informações da ANAÍ-Bahia e da FUNAI, os pataxós vivem, principalmente, na costa do Atlântico Sul, no municípios de Porto Seguro, Santa Cruz de Cabrália, Prado e Itamaraju; os pataxós-hã-hã-hães vivem no sudeste baiano nas Áreas Indígenas Fazenda Baiana e Caramuru/Paraguassu; os ribeirinhos tuxás vivem nas margens do rio São Francisco no norte de Bahia, nas Áreas Indígenas Ibotirama (município de Ibotirama), Rodelas e Nova Rodelas (município de Rodelas), e também em Pernambuco; os pancararés (Pankararé) que vivem nas Áreas Indígenas Brejo do Burgo e Pankararé, localizadas ao norte da Estação Ecológica Raso da Catarina, nos municípios de Nova Glória e Glória; os índios quiriris (Kiriri) moram na Terra Indígena Kiriri, entre os municípios de Ribeira do Pombal e Banzaê, e na Área Indígena Barra à margem esquerda do São Francisco, no município de Muquém de São Francisco; vizinhos a estes, os caimbés (Kaimbé) estão espalhados pela Área Indígena Massacará e pelas localidades de Muriti e Tocas, todas dentro do município de Euclides da Cunha; já os índios tumbalalás vivem no antigo aldeamento do Pambu, também às margens do São Francisco entre os municípios de Abaré e Curaçá; os cantarurés (Kantaruré) habitando a Terra Indígena Kantaruré da Batida, no município de Glória; a pequena etnia dos pancarus (Pankaru) que habitam a Reserva Indígena Vargem Alegre, localizada ao norte da serra do Ramalho, no município de Bom Jesus da Lapa.
Há também a presença dos tupinambá de Olivença em Ilhéus, Una e Buerarema, geréns, trucás (Truká ou Tur-Ká), aticuns-umãs (Aticum ou Atikim-Umã) e Xukuru-Kariris. O território baiano foi habitado ainda pelos sapuiás e camacãs.
É no sul da Bahia que está localizada a Aldeia da Pedra Branca, à qual pertencia o índio Galdino, que foi queimado vivo por jovens de classe média-alta num ponto de ônibus de Brasília, em 1997.
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