Por Juca Kfouri*
O Cruzeiro nem precisou jogar o que vem jogando para ganhar do Estudiantes na casa dele e acabar em primeiro lugar na classificação geral da fase de grupos da Libertadores.
Fez dois gols no primeiro tempo com Thiago Ribeiro e Wallyson, viu mais uma vez Fábio fazer ao menos três portentosas defesas e volta a Belo Horizonte feliz da vida.
Até porque, no segundo tempo, Gilberto fez um gol para botar placa no estádio de La Plata.
Computados os 5 a 0 do primeiro jogo, o Cruzeiro simplesmente enfiou 8 a 0 no campeão de 2009.
Como o Vasco volta ao Rio cheio de si depois de sobrar diante do Náutico nos Aflitos e ganhar por 3 a 0, com gols de Dedé e Alecsandro, um em cada tempo, e outro, no derradeiro segundo, de Bernardo, em cobrança perfeita de falta.
Houve momentos em que o Vasco parecia jogar contra um time amador, tamanha a diferença nas disputas de bola e no domínio do jogo.
Como o Palmeiras dominou o Santo André do começo ao fim no ABC e ganhou por 2 a 1.
Perdeu dois pênaltis defendidos por Neneca em cobranças de Kléber, que pegou o rebote do primeiro porque o goleiro ficou feito barata tonta caçando borboletas para fazer 1 0, no primeiro tempo, e, na cobrança do escanteio originado pelo segundo tempo, pegou o rebote do travessão depois da cabeçada de Thiago Heleno para fazer 2 a 0.
De quebra, ainda estreou, por poucos minutos, Wellington Paulista, a esperança de ter alguém para traduzir supremacias em gols.
Em Pituaçu, o Furacão abriu o marcador, mas o Bahia, no fim, empatou: 1 a 1, gols de Guérron e Camacho.
E, mais cedo, no Engenhão, no primeiro tempo, quatro gols: o Avaí fez 2 a 0 com William e Rafael Coelho, mas deixou que Herrera e Loco Abreu empatassem, o gol de empate numa bobeada imperdoável do zagueiro Bruno, que atrasou mal para o goleiro Renan.
Vasco, Palmeiras, Atlético Paranaense e Avaí têm a faca e o queijo nas mãos para seguir adiante na Copa do Brasil.
Mas só o Vasco já pode se considerar nas quartas-de-final.
E o Cruzeiro pinta forte como tricampeão da Libertadores.
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