Por Juca Kfouri*
O 0 a 0 era injusto para o que Santos e Palmeiras faziam na Vila Belmiro, com apenas 10 mil torcedores.
Ganso havia perdido, de cabeça, um gol feito, em jogada que Neymar começou e Elano preparou brilhantemente.
E Marcos Assunção havia triscado o travessão santista.
O primeiro tempo tinha sido bem disputado, mas sem gols.
Como continuou a acontecer no segundo, quando Marcos Assunção, outra vez, acertou a trave praiana e Deola fez milagre em cabeçada de Durval.
Em gramado molhado, o clássico era tão guerreado que foram nove os cartões amarelos, cinco a quatro para os verdes neste quesito.
Até que, aos 34, Patrik deu para Kléber um passe de gente grande, de cavadinha, e o artilheiro não perdoou: Palmeiras 1 a 0.
Primeira vitória alviverde em clássicos nesta temporada, liderança garantida e, mais que tudo, a afirmação que faltava, além da manutenção da tradição de se dar bem na Vila Belmiro.
Ninguém mais pode duvidar de que o Palmeiras é candidato ao título estadual.
Ganso não foi bem, ausente do jogo.
E não será surpresa se Muricy Ramalho for anunciado ainda antes de o Santos pegar o Colo-Colo, na quarta-feira.
Na Arena Barueri, com só 6 mil torcedores, mas com um golaço do menino Lucas, o São Paulo ganhou do Mirassol por 1 a 0.
E, à noite, no estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto, com 15 mil torcedores, Botafogo e Corinthians fizeram um jogo horroroso no único empate da rodada, um 0 a 0 que serve também de nota.
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