30/07/2009
João Henrique se aproxima de Wagner
Nada melhor do que a assinatura do convênio para o programa Território da Paz, no bairro Tancredo Neves, com nome especialmente sugestivo, para um reencontro, com muita conversa e reinício de entendimento, entre o governador Jaques Wagner e o prefeito João Henrique. Entre ambos, havia um afastamento e um mal-estar (artificial e inaceitável), porque, desculpem-me a expressão, politicamente burro. E, ainda por cima, prejudicial à população desta cidade de três milhões de habitantes, pobre por excelência, campeã nacional do desemprego nas nove maiores capitais do País. Não pode haver, por motivo algum, uma separação, uma falta de diálogo entre o prefeito e o governador. Salvador é sede do governo estadual. A cidade precisa do governo e o governo, da cidade. Se a mulher do prefeito, Maria Luiza, quer romper com Wagner, como publicamente anuncia, problema dela, que, politicamente, tem exercício e atividades próprias, na medida em que, no caso, não é a mulher de João, e sim a deputada Maria Luiza. Como deputada, ela não pode se envolver em questões municipais, assim como o marido não pode se envolver em questões inerentes à Assembléia Legislativa. No plano político, cada um pode andar na direção que bem quiser. No aspecto familiar, é diferente: eles são unidos, se integram e se entendem como uma família harmônica. Assim posto, afastando as questões de família das questões política, bom saber que o prefeito João Henrique e o governador Jaques Wagner se entendam. Se eles, que são de partidos diferentes, PMDB e PT, quiserem marchar em direções opostas no próximo ano, é outra história, faz parte também do exercício político. Mas, enquanto governantes, do Estado e da Capital da Bahia, que seja assim: atuem no "território da paz" porque é isso que deles a população espera.
Fonte: Artigo de Samuel Celestino no Bahia Notícias
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