Está em fase de implantação, pela Secti, um Centro de Recondicionamento de Computadores, que vai dar destino nobre ao que iria para lixões e aterros sanitários. Um grupo francês que trabalha com recondicionamento de máquinas consegue dar utilidade a 98% dos computadores descartados. “É uma riqueza que vem sendo desprezada já que estes equipamentos, remontados e requalificados, têm capacidade de processamento que atende a todas as necessidades básicas de um usuário de informática. Não podemos nos dar ao luxo de jogar estes equipamentos no lixo enquanto temos tantos excluídos digitais”, destaca o secretário Ildes Ferreira.
O exagero do estímulo ao consumo preocupa o secretário Juliano Matos, que chama a atenção para o problema ambiental na hora de jogar fora o que passa a ser considerado obsoleto. “Quando alongamos a vida útil deste material, evitamos que ele aumente o volume do lixo que produzimos e podemos reduzir o impacto ambiental do desenvolvimento tecnológico promovendo desenvolvimento social”, disse. Além disso, os metais pesados e os recursos naturais usados para fabricar componentes de informática não são infinitos, mas a tendência é que as empresas prefiram retirar da natureza a matéria prima enquanto isso for mais barato que reciclar materiais descartados.
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação
- Governo da Bahia
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