DEU NO BLOG DA FEIRA
Jânio Rego
No ano de 2006 muito se ouviu falar do Casarão dos Olhos D’água. Considerado como a mais antiga construção de Feira de Santana, naquele ano ele foi restaurado como símbolo do marco zero, o local onde nasceu a Cidade. Cerca de 250 mil reais foram aplicados, recursos obtidos através do FazCultura numa negociação que envolveu a Prefeitura de Feira de Santana, o Governo do Estado, a Fundação Alfredo da Costa e Almeida Pedra e a Cia Pirelli de Pneus. A casa da Fazenda Olhos D’água que antes era apenas ruínas ficou irreconhecível. Tudo pronto, o Casarão foi entregue com festas e muitos elogios. Um total de nove cômodos reformados e, as doze colunas que seriam a prova da historicidade do prédio, pois construídas com materiais da época como óleo de baleia, ostra moída e tijolos assados, mantidas de pé como prova do respeito de Feira pela sua memória histórica. Mas ficou nisso. Hoje, três anos depois da badalação, solenidade de inauguração, discursos e elogios na imprensa, o Casarão vive fechado, praticamente sem uso público, histórico ou educacional, apenas eventualmente aberto pela Fundação que aluga o espaço para eventos sociais ou culturais. De marco zero a zero à esquerda. A repórter Orisa Gomes conversou com o presidente da Fundação, historiadores e pessoas envolvidas com o Casarão dos Olhos D´Agua e na edição do Blog da Feira Impresso você verá uma reportagem completa sobre o assunto.
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