Numa prova de que o problema do transporte em Feira de Santana vai muito além de uma supostamente famigerada associação de empresas dedicadas a extorquir o usuário e prestar péssimo serviço, nota-se um progressivo enfraquecimento do Sincol. O serviço, entretanto, continua o mesmo. Mesmo que se diga que a perda de prestígio não é tanta, que há encenação pelo meio das derrotas do Sincol, é inegável que hoje há muito mais oposição contra as empresas.
Prega-se agora com freqüência pelo rádio o rompimento do contrato e o ingresso de novos operadores no setor. Porém simplesmente trocar de empresa não resolverá o problema. Trocas de empresa, de verdade ou de fachada, já houve muitas ao longo dos últimos anos. O serviço não melhorou.
Em muitos anos, o SIT (Sistema Integrado de Transportes) foi a única tentativa um pouco mais ousada de melhorar. Muito pouco, diante do caos que é o serviço.
A cidade cresceu muito economicamente na atual década. E espalhou-se ainda mais, com a abertura de novos condomínios.
A população apelou para o improviso do motoboy, um serviço hoje parte clandestino, parte legalizado, mas que de um modo ou de outro jamais pode ser considerado solução para transporte coletivo nem em uma cidade de 100 mil habitantes, muito menos em uma de 600 mil. Saiba mais.
(Artigo de Glauco Wanderley em seu blog.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário