08/12/2009

Um pouco de poesia...


E definitivamente...


Quando passas, nessa minha rua calçada de mágoas,
O passado recente se revela tirano e decisivo.

Mas o insistir nas rosas é vício meu.

Obcessão, pilhéria minha, brinquedo do meu ego...
Meu amor!
Houve julgamentos de todos os tipos e nenhum deles,
em nenhum momento me trouxe real definição.

Pois não há e é o que me instiga a continuar.

Alimento um câncer?
Ou apenas sinto?
... Me tornei refém de lembranças nem tão profundas e queridas, mas que me chegam a todo momento.
E quando me olhas sinto algo de maior...

É indefinível e utópico, é um querer insano e um não querer racional,
E quando passas, por mim posso sentir teu calor

E o desespero que é a dor de não te ter.

E quando falas comigo posso delirar com tua voz

Tamanho o sentimento.

Tudo coopera pra que eu não acredite neste sentimento.

Meu comportamento psicótico, minha falsidade que disfarça...

A sua burrice em não notar.

Eu te amo e não sei onde isso vai parar.

Preocupante,

Distante, intrigante e irritante.
É implacável querer que tento dissimular.

Ana Paula Duarte.

Nenhum comentário: