E definitivamente...
Quando passas, nessa minha rua calçada de mágoas, O passado recente se revela tirano e decisivo.
Mas o insistir nas rosas é vício meu.
Obcessão, pilhéria minha, brinquedo do meu ego... Meu amor!
Houve julgamentos de todos os tipos e nenhum deles,
em nenhum momento me trouxe real definição.
Pois não há e é o que me instiga a continuar.
Alimento um câncer?
Ou apenas sinto? ... Me tornei refém de lembranças nem tão profundas e queridas, mas que me chegam a todo momento.
E quando me olhas sinto algo de maior...
É indefinível e utópico, é um querer insano e um não querer racional,
E quando passas, por mim posso sentir teu calor
E o desespero que é a dor de não te ter.
E quando falas comigo posso delirar com tua voz
Tamanho o sentimento.
Tudo coopera pra que eu não acredite neste sentimento.
Meu comportamento psicótico, minha falsidade que disfarça...
A sua burrice em não notar.
Eu te amo e não sei onde isso vai parar.
Preocupante,
Distante, intrigante e irritante.
É implacável querer que tento dissimular.
Ana Paula Duarte.
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