Ficou mais de dois meses na prisão por atrapalhar as investigações sobre um esquema de corrupção no mandato dele.
Arruda foi solto à tarde e saiu acompanhado pela esposa. Deixou o prédio da Polícia Federal depois de mais de dois meses detido. Nesse período, ele perdeu o cargo por ordem do Tribunal Regional Eleitoral. A decisão de soltar o ex-governador dividiu os ministros do STJ: oito a cinco. O fato de José Roberto Arruda estar fora do cargo foi determinante.
“Não mais existem razões para a prisão preventiva. Ele já não ostenta mais a condição de governador do estado”, disse o ministro do STJ Fernando Gonçalves.
De acordo com a defesa, Arruda não pretende mais se candidatar a cargos públicos.
“A vida pública, nesse momento, interessa muito menos. Ele quer o retorno da sua paz, da sua saúde, que perdeu no cárcere. Ele quer efetivamente voltar à sua família”, garantiu o advogado de defesa Nélio Machado.
Mesmo em liberdade, o ex-governador José Roberto Arruda ainda terá que responder na Justiça pela acusação de ter coagido testemunhas e também pela participação dele no escândalo do mensalão do Democratas do Distrito Federal.
À noite, cinco aliados do ex-governador Arruda, também suspeitos de envolvimento na tentativa de suborno, deixaram a cadeia.
No próximo sábado, a Câmara Legislativa do Distrito Federal elege o novo governador, por eleição indireta. Os deputados distritais, vários acusados de envolvimento no escândalo do mensalão do Democratas de Brasília, vão eleger o nosso novo governador.
(As informações são do G1)
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