04/05/2010
Coelba descumpre acordo com comsumidores
De nada valeu o acordo firmado entre a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia e o Ministério Público (MP-BA) para garantir o direito dos consumidores que tiveram suas contas majoradas erroneamente por erro na concessionária. Ao contrário do que foi acertado, o intenso movimento de pessoas para registrar queixa no posto da Coelba na Praça da Sé, nesta segunda-feira (3), não teve o suporte de equipes reforçadas para o fluxo de reclamações que era esperado. No local, os consumidores tiveram que enfrentar longas filas e demora no atendimento. Ficou decidido ainda que a concessionária teria o prazo de um mês para responder a cada consumidor que registrasse queixa, e que não seria cobrada qualquer taxa extra pela revisão. O cliente teria direito, ainda, a não pagar a conta, sem ter a energia cortada, nesse intervalo de tempo. Nesta segunda, entretanto, não eram poucos os casos como o da comerciante Maria da Conceição Freitas, 53 anos. Ela havia acabado de registrar uma reclamação por aumento de pelo menos 100 ou 200 kwh na conta de luz de casa – R$ 92,23 (170 kwh) em março, e R$ 194,96 (372 kwh) em abril. Ela pediu uma aferição no relógio medidor da residência para constatar se havia erro. Para isso, recebeu um protocolo e um aviso de que o serviço, com prazo de um mês para ser realizado, provavelmente não sairia de graça. “A moça me disse que se estivesse tudo normal, como ela acha que está, vão me cobrar R$ 6”, reclamou. E mais: “Ela deixou bem claro que, se eu não pagar a conta, vão cortar minha luz”. Para o promotor de justiça do consumidor, Aurisvaldo Sampaio, isso se configura em descumprimento do acordo firmado entre a concessionária e o MP. “As pessoas não vão pagar nada, estejam elas certas ou erradas em suas reclamações”, enfatizou. Segundo ele, nem mesmo a energia poderá ser cortada. “Peço que quem tiver esse problema, venha à 4ª Promotoria”, recomendou.
Postado por
Dija Santos
às
09:43
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