A polêmica aliança entre o PPS e o PMDB na Bahia está com os dias contados. A decisão da Executiva Nacional será tomada no dia 21, mas antes disso o partido encaminhará dirigentes para convencer as lideranças da sigla no estado de que a parceria prejudica a caminhada de José Serra (PSDB) rumo ao Palácio do Planalto, projeto abraçado pela legenda. “Não é má vontade com as alternativas locais, mas a legislação permite que a coligação nacional pode participar da campanha estadual, o que era proibido”, justificou o presidente da agremiação, Roberto Freire, ao Bahia Notícias. De acordo com ele, a regra mudou após a bancada do PT apresentar uma emenda na votação da mini-reforma para que houvesse a inserção de postulantes nacionais na campanha regional. “O PPS tem uma postura definida e se nos estados permitir que seja feita aliança com quem apoia Dilma (Rousseff – pré-candidata petista à Presidência), na prática, dará tempo para ela fazer campanha. Não tenho dúvida de que a Executiva Nacional vai vetar. Se não houvesse implicação nacional poderíamos até admitir, mas essa aliança nos deixa em maus lençóis”, declarou Freire.
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