03/07/2010

A escrita
Por Ana Paula Duarte
Uma menina que escreve frágil, tal qual escrevesse num diário ou uma jovem que escreve porque neste mundo da escrita ela possui a liberdade desejada?

Não me importo muito com fôrmas e estilos... Nem com títulos.Escrevo por necessidade.Mas que fique bem claro, não escrevo como terapia ou válvula de escape, é muito maior, é muito além, é respiração, é vivência, é o ajuntamento de "eus", "nós" e "nóis", que se ajuntam por meio delas, as palavras, as minhas sempre superabundadas e tão minhas, que acabam me desvendando e desnudando. Taí, pessoal e intransferível. E mais, sem preocupações com definições literárias.

A escrita deve ser prazerosa. Esse tópico frasal para mim é mais que suscinto! Mas, no meu caso, são orgasmos múltiplos, são abundância de sentimentos, de letras, de imagens... Tudo o que me torna prolixa na escrita e hiperbolicamente desequilibrada. Meu lado hermético pode imperar, sempre. Eu deixo.
Pois sei que este mundo é meu, mergulho aqui e as coisas fluem, exalam do profundo da alma. É tão descompromissado e sem rédeas... Tão diferente do comunal mundo.

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