Jornalista destaca programa de Geddel

Um os principais analistas políticos do Estado, o jornalista Samuel Celestino, em sua coluna publicada nesta quinta-feira (8), no Jornal A Tarde e no site Bahia Notícias, fez uma avaliação do programa de governo apresentado à Justiça Eleitoral pelo candidato do PMDB ao Governo do Estado, Geddel Vieira Lima. Entre as diretrizes do programa, o jornalista destacou o perfil técnico e a preocupação com a reestruturação da máquina administrativa do Estado.
“Trata-se de um documento técnico e não político. Seguramente foi formulado em conjunto por técnicos e estudiosos da realidade baiana, suas carências e potencialidades. Nele, elege-se a descentralização e a racionalização administrativa, com a redução de secretarias estaduais, ou seja, a diminuição burocrática da máquina de gestão, consequentemente os cargos comissionados que privilegiam segmentos próximos ao poder, além de derrubar o aparelhamento do Estado”, afirma o jornalista.

De acordo com Celestino, “Vieira Lima quer a reorganização da Secretaria da Fazenda, com a criação de duas subsecretarias, uma com atribuição arrecadadora e outra para o Tesouro estadual. Imagina a Fazenda como um instrumento voltado para o processo de desenvolvimento”.

No texto, ele ressalta o fato do programa apresentado pelo candidato do PMDB não falar em críticas ao governo e sim, em “principais vulnerabilidades estruturais que constituem obstáculos ao processo de desenvolvimento”. Como exemplos desses obstáculos contidos no programa do candidato peemedebista, o jornalista citou a concentração da atividade econômica e perda do dinamismo da economia baiana; persistência da pobreza e das fortes disparidades sociais e regionais; deficiências estruturas na infraestrutura, gestão pública ineficaz e insuficiente, além da deteriorização gradual do quadro fiscal.

Entre as ações citadas pelo jornalista estão também a criação de regiões metropolitanas, consórcios de municípios, comitês de bacias hidrográficas “como importantes instrumentos de planejamento, captação de recursos e execução da política regional do Estado”, além de pregar “a melhoria da gestão pública, com metas claras para serem cumpridas pelos gestores e execução dos programas governamentais. E, ainda, a avaliação do cumprimento das metas estabelecidas, a partir de instrumentos de tecnologia da informação, gerido por uma força-tarefa diretamente subordinada ao governador, de sorte a cobrar a ação dos gestores, e o cumprimento rigoroso dos prazos para as ações públicas, especialmente de obras”.Informações da Assessoria de comunicação do PMDB Bahia.