Em um jogo que marcou o reencontro dos técnicos Luiz Felipe Scolari e Adílson Batista, velhos amigos dos tempos de Grêmio e Jubilo Iwata-JAP, não foi o pentacampeão nem o estreante que terminou o clássico entre Palmeiras e Corinthians como protagonista.
O papel principal deste domingo (1º), no Pacaembu, no empate por 1 a 1 entre alviverdes e alvinegros coube ao árbitro Paulo César de Oliveira e aos seus auxiliares, Ednílson Corona e Marcelo Van Gasse.
O trio ignorou um pênalti a favor do Corinthians logo no início do clássico, quando Armero deu uma “cortada” na bola e “compensou” a falha validando gol em impedimento de Jorge Henrique, aos 21 minutos. Após ignorar outro pênalti, desta vez de Jucilei em Ewerthon, Paulo César de Oliveira acertou ao validar a jogada que culminou no gol de empate do Palmeiras, marcado por Edinho.
O camisa 3 estava na mesma linha da bola na hora em que Lincoln aproveitou cruzamento, cabeceou para o gol e Júlio César deu rebote, mas o lance gerou reclamações por parte da defesa corintiana, que pediu impedimento.
A igualdade no placar foi ruim para ambos os times, pois manteve o Palmeiras sem vitórias desde que Luiz Felipe Scolari reassumiu o comando da equipe (uma derrota e três empates) e, de quebra, tirou a chance do Corinthians reassumir a ponta do Campeonato Brasileiro, agora em poder do Fluminense, que tem um ponto a mais.
Arbitragem à parte, o ponto positivo do duelo foi o bom futebol mostrado por ambos os times, que entraram em campo desfalcados, mas mostraram muita vontade, técnica e velocidade. O Corinthians começou o jogo tentando mostrar que, no Pacaembu, jamais será visitante. Logo em sua primeira oportunidade, o meia Bruno César cobrou falta com categoria e obrigou o goleiro Deola, novamente substituindo Marcos, a fazer bonita intervenção.
Ao dar a resposta, o Palmeiras também levou perigo e a rede balançou pela primeira vez aos 16min. Kleber serviu o ex-corintiano Ewerthon e este encontrou Lincoln, que tocou para o gol vazio, mas a vantagem palmeirense foi corretamente anulada pela arbitragem, já que o ex-corintiano estava impedido ao receber passe do Gladiador.
Depois do susto, o Corinthians voltou a atuar como legítimo “dono” do Pacaembu e saiu na frente com um golaço (irregular). Bruno César tocou para Iarley, que puxou contra-ataque em velocidade e abriu na direita novamente para Bruno César. O camisa 10 cruzou rasteiro e Jorge Henrique, em posição de impedimento, tocou de letra para abrir o marcador aos 21min: 1 a 0.
Se os palmeirenses reclamaram do gol irregular, as lamentações aumentaram ainda mais quando Jucilei se enrolou com Maurício Ramos dentro da área aos 27min, mas Paulo César de Oliveira mandou a jogada seguir.
Aos 33min foi a vez dos corintianos reclamarem. Ewerthon cruzou na área, Lincoln cabeceou, Júlio César espalmou e, no rebote, o zagueiro Edinho, em posição legal, mas duvidosa, encheu o pé para estufar as redes e deixar tudo igual: 1 a 1, placar que permaneceu inalterado até a descida aos vestiários.
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