Por Paulinho
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Na época da ditadura, os presidentes do regime militar eram freqüentemente criticados – com razão – por manterem relação próxima com presidentes de clubes e federações de futebol.
Nos dias de hoje, a situação é ainda pior, porém, aceita descaradamente pela mídia, em grande parte fabricante de “boas” notícias.
Veja o caso do presidente Lula, que receberá uma condecoração do Clube dos 13, na sede do Corinthians.
Uma vergonha para ele, que fora do poder tanto combateu esta relação, e também para os clubes, cada vez mais promíscuos com o poder.
Tivessemos no futebol brasileiro um dirigente com coragem de não comparecer ao evento e as coisas poderiam começar a ser modificadas neste sistema cada vez mais corrompido.
Mas o medo do massacre da mídia – cada vez mais vira-lata – e de possíveis sanções políticas, faz com que os poucos dirigentes de clubes contrários a este tipo de situação escondam-se na covardia do comodismo.
Ricardo Teixeira – 25 anos no poder – é só agradecimentos.
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