Ídolos voltam a se enfrentar, agora como dirigentes, e tentam dar guinada no clássico
Nunca mais o clássico entre Flamengo e Vasco foi o mesmo depois que Zico
e Roberto Dinamite se enfrentaram pela primeira vez, em 1972. Trinta e
oito anos depois, eles travam novo duelo neste domingo, às 18h30, no
Maracanã, em funções
diferentes, mas com um objetivo em comum: os ex-craques buscam uma nova
guinada na História dos clubes que representam.
O rubro-negro é mais novo no trabalho fora dos gramados. Desde junho que
Zico é diretor de futebol na Gávea e tenta moralizar o departamento do
clube, exposto depois da crise dos privilégios a Adriano, atualmente na
Roma (ITA). Já o vascaíno, há dois anos como presidente, tenta recuperar
o time de futebol em meio aos tropeços de uma administração bombardeada
pela oposição e frágil pela escassez de recursos.
Em campo, eles simbolizaram duas décadas de partidas que elevaram o
Clássico dos Milhões ao nível de rivalidade atual. Até os anos 60,
Flamengo e Vasco disputaram diretamente apenas cinco títulos. O número
se multiplicou a partir do primeiro jogo entre Zico e Dinamite. A
relação de opostos alimentou a paixão das massas e deu a dimensão que os
ídolos ostentam hoje.
– Foram muitos duelos. Era um tempo em que existia a rivalidade, mas
estimulávamos um clássico sem faltar com respeito com o outro – lembra
Roberto Dinamite.
Nos últimos tempos, nem mesmo a fragilidade vascaína foi capaz de
diminuir a rivalidade, um dos maiores legados dos craques Zico e
Dinamite. Com a missão cumprida, o Galinho passa a bola:
– Nós fizemos a nossa parte, agora é a vez de os jogadores que estarão em campo darem continuidade a isso. Informações do lancenet
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