A candidata à Presidência da República pelo PT, Dilma Rousseff, disse nesta quinta-feira que a ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, tomou atitude correta ao deixar o cargo. “Eu considero que a ministra tomou a atitude mais correta, por que se o caso exige investigação, é melhor que a autoridade se afaste para que a investigação transcorra da melhor forma possível,” disse em evento no Rio de Janeiro. A saída de Erenice foi anunciada nesta quinta, após denúncias de que seu filho teria feito lobby na Casa Civil. Ao ser perguntada por jornalistas se a queda de Erenice, que era seu braço direito e foi indicada por Dilma para o cargo, poderia prejudicar os últimos dias de campanha, ela respondeu que não. “Eu não acredito que tenha uma coisa a ver com a outra”.
A ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, deixou o Palácio do Planalto na tarde desta quinta-feira (16) chorando muito. Ela se despediu dos assessores e prometeu a eles que iria rebater as acusações que, para ela, denegriram sua imagem, segundo informações do portal Terra.
Erenice se afastou do cargo depois de uma reunião com o presidente Lula após denúncias feita pela revista Veja que mostravam que o filho da ministra, Israel Guerra, recebia dinheiro para intermediar negociações e facilitar contratos em Brasília.
A ex-ministra disse em nota que as acusações têm motivos eleitoreiros e chamou o candidato tucano José Serra de "derrotado" e "aético". A exoneração será publicada no Diário Oficial nesta sexta-feira.
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