Falta saneamento básico, água, luz e pavimentação. É assim que vivem pelo menos 141 mil famílias na Região Metropolitana de Salvador. Boa parte dessas famílias é formada por pessoas que deixaram suas cidades, no nterior do Estado, e foram para a capital em busca de melhores condições de vida. O assunto foi destaque na edição desta quarta-feira (15) do jornal A Tarde.
O candidato do PMDB, Geddel Vieira Lima, apresenta em seu programa de governo, propostas para resolver as duas pontas desse problema: melhorar as condições de vida da população e criar oportunidades de estudo e trabalho no interior para que, num futuro próximo, essas famílias não precisem mais abandonar suas cidades.
Problemas como esse, infelizmente, não ficam restritos à RMS. Nos indicadores mais recentes do IBGE sobre habitação, a Bahia aparece com mais da metade das moradias em condições inadequadas. Segundo o instituto, 56% dos domicílios do Estado se encontrava em condições inadequadas em 2008, bem acima do percentual do país, que é de 43%.
No governo, Geddel vai usar sua experiência como Ministro da Integração Nacional para lançar dois programas para melhorar as condições das moradias que já existem. Um é o Casa Bonita, para fazer pequenas obras em construções de comunidades carentes que hoje estão em estado precário. E o outro é o Bairro Legal, que vai implementar políticas públicas importantes para proporcionar mais dignidade à população que vive em favelas e cortiços. Isso vai garantir infra-estrutura urbana e equipamentos comunitários (iluminação, água, saneamento, limpeza pública, novas praças e parques) nesses locais.
No entanto, a precariedade das condições de moradia na capital se agrava quando famílias pobres migram do interior, onde faltam oportunidades de trabalho e estudo, para a capital, onde descobrem rapidamente que a vida não é muito melhor. Geddel sabe disso e vai investir em educação, principalmente nos municípios mais pobres. Ele vai ampliar as vagas em creches, para que os pais tenham onde deixar os filhos quando forem trabalhar, e aumentar de 5% para 50% o número de jovens em cursos profissionalizantes, para que eles já saiam da escola com uma formação adequada às atividades que são vocação dos locais onde vivem.Informações da Assessoria de Imprensa do PMDB da Bahia.
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