Estudo divulgado nesta quinta-feira (4) pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) revela que, dentre 169 países pesquisados, o Brasil foi o que mais cresceu no ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), subindo quatro posições e alcançando o 73º lugar.
O relatório apresenta algumas mudanças de metodologia, portanto não é possível comparar diretamente o valor atual com o de anos anteriores. Nas variáveis saúde, educação e renda, que compõem o índice, houve mudanças drásticas nas últimas duas. O que o Pnud fez, então, foi ajustar os IDHs anteriores e o classificou de “novo IDH”.
Dessa forma, no relatório de 2010, o Brasil alcançou 0,699 pontos, numa escala que vai de 0 a 1. Ainda seguindo a revisão das variáveis, o IDH de 2009 foi de 0,693; o de 2005 ficou em 0,687 e o de 2000, em 0,649. Com essa evolução, o Brasil apresentou uma taxa média anual de crescimento de 0,73% na última década.
Para chegar a esse resultado, o Brasil mostrou melhorias em índices importantes analisados pelo Pnud. Segundo o estudo, o resultado da evolução geral do IDH brasileiro é inequívoco, mostrando uma tendência de crescimento sustentado ao longo dos anos. Esse crescimento tem sido mais influenciado pela educação, seguida da expectativa de vida, que teve um leve crescimento, de 72,2 anos, em 2009, para 72,9 anos no relatório de 2010.
A taxa de mortalidade infantil, que já chegou a criar saias justas entre o governo brasileiro e o Pnud por divergências entre os números analisados, mostrou uma melhora considerável, atingindo 18 mortes a cada 1.000 nascidos vivos, segundo dados de 2008. Para efeito de comparação, o Ministério da Saúde apresenta dados de 2004 de 22,5 mortes a cada 1.000 nascidos vivos. Já entre crianças de 0 a 5 anos, a taxa é de 22 mortes a cada 1.000.
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