Com o Palmeiras melhor, bem melhor, insinuante, perigoso, vibrante, no ritmo da torcida.
Mas com o Goiás perigoso, traiçoeiro, também capaz de levar perigo ao gol de Deola, com direito a duas bolas em seu travessão, assim como Tinga havia acertado a trave de Harlei.
Que falhou aos 33, ao não defender um chute cruzado de Luan, bem dado, mas defensável.
Parecia tudo liquidado, mas, no último minuto do primeiro tempo, eis que Carlos Alberto empatou, em bola que desviou em Tinga, depois de uma cobrança de falta, por Marcelo, no travessão de Deola.
O segundo tempo prometia emoção e sofrimento.
E assim foi.
O Goiás voltou mais confiante e como franco-atirador.
O Palmeiras mais cuidadoso, desconfiado, tenso.
Mais perigoso também nos lances agudos, embora o Goiás também ameaçasse.
Goiás que que superou os favoritos na Taça Sul-Americana.
Passou pelo Grêmio, pelo Peñarol, pelo Avaí, sempre fazendo o segundo jogo fora do Serra Dourada.
Pois eis que, aos 38, Marcão, imagine!, foi à linha de fundo pela esquerda, pôs na cabeça de Rafael Moura, imagine!!!, e este deu com precisão para Hernando fazer 2 a 1.
O Pacaembu estava perplexo.
E o Palmeiras, traumatizado, não conseguia nem agredir em busca do empate, apesar dos 38 mil torcedores nas arquibancadas.
O Goiás se defendia contra tudo e contra todos, em busca de sua ressurreição ainda em 2010.
E agora espera LDU ou Independiente.
Venha quem vier, nada mais é impossível para o Esmeraldino.
Por Juca Kfouri
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