Na cena que foi ao ar nessa segunda-feira, 29/11, Gerson contou ao profissional o que o faz ficar horas a fio compenetrado diante da tela de um computador:
"Eu te disse que fui despertado muito cedo para o sexo. Eu era muito novinho. Primeiro foram os jornais, notícias sobre o fechamento das zonas de prostíbulo. Aquelas mulheres pobres, maltratadas, sendo presas, crimes sexuais, estupros... Eu lia tudo com muito interesse...", ele começou, enquanto o psiquiatra ouvia a tudo bastante atento.
Na adolescência, eram as revistas proibidas, com imagens explícitas, que o excitavam: "Era um prazer enorme me esconder para olhar aquilo".
Gerson contou ainda que também era atraído pelo cheiro dos banheiros públicos: "Eu via o que acontecia ali dentro entre os homossexuais, eu não queria participar, mas eu via, olhava... Fascinado... Eu tinha pavor de que me prendessem, que me descobrissem, mas eu não conseguia sair dali. Aquele cheiro, aquela atmosfera fétida, suja, proibida... Mexia muito comigo, me fascinava".
O piloto já havia revelado ao psiquiatra que sofreu abusos na infância, o que pode ter contribuído para desenvolver o vício que Gerson tem hoje. Na ocasião, ele fez a seguinte confissão: “Foi quando eu tinha uns seis ou sete anos. Eu fui abusado, doutor, abusado.”
Ao entrar em detalhes, Gerson descreveu como tudo acontecia: “Tinha uma mulher que trabalhava lá em casa. Era gorda... Um dia, ela me levou para o quarto dela e ficou nua na minha frente. Pediu para que eu a tocasse.”
Ibope
No quesito audiência, o capítulo revelador de "Passione" não conseguiu superar o recorde de 42 pontos alcançados com a morte de Saulo (Werner Schünemann). Segundo dados prévios na Grande São Paulo, nesta segunda-feira (29/11), o folhetim registrou uma média de 38 pontos. Cada ponto representa aproximadamente 60 mil domicílios na capital paulista
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