Após oito anos, um balanço do Brasileirão disputado sob a fórmula de pontos corridos mostra que o sistema tem feito mais justiça do que o mata-mata usado nas três décadas anteriores, ainda que não esteja livre de injustiças.
A prova maior foram as acusações de “entregada” e as propostas de incentivo, conhecidas como “mala branca”, que marcaram as últimas rodadas. Ainda que não sejam exclusivos dos pontos corridos, esses eventos serviram como combustível para as queixas de quem não ficou com o título ou uma vaga na Libertadores.
A principal queixa para os mata-matas, no entanto, foi “corrigida” pelos pontos corridos: o fato de nem sempre o campeão ser o time que fez a melhor campanha ao longo da competição.
A discussão é eterna, pois muita gente acha que “melhor time” não é necessariamente quem vence mais jogos, e sim quem vence na hora certa – ou seja, nas decisões. Foi o que aconteceu, por exemplo, em 2002, quando o Santos bateu o São Paulo nas quartas de final depois de terminar em oitavo na fase de classificação, e só conseguiu igualar o total de pontos obtidos pelo clube do Morumbi com as duas vitórias sobre o Corinthians na final.
Nos pontos corridos, obviamente, isso não acontece, já que quem soma mais pontos ao longo das rodadas fica com o título.
Outro ponto que provoca discussão entre os defensores dos dois sistemas é a emoção: os fãs dos pontos corridos exaltam que todos os jogos da última rodada valiam alguma coisa, enquanto quem prefere mata-mata diz que comemorar sem taça, como fez o Fluminense no último domingo (5).
Um comentário:
Só podia, ser corinthiano... rs
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