29/12/2010

Lula elogia Wagner e pede apoio a Dilma

O último pronunciamento oficial do presidente Lula na Bahia foi aberto, mais uma vez, com o “olê, olê, olê, olá” que o acompanha desde a sua primeira disputa à Presidência, em 1989. O presidente diz ter decidido realizar o ato na Bahia por dois motivos: o primeiro, mostrar, segundo ele, aos meios de comunicação que era possível construir um milhão de casas e o segundo, homenagear o governador Jaques Wagner (PT) e os baianos. “Nunca mais ousem duvidar na capacidade de construção de casas do governo brasileiro. Aqueles que escreveram que nós não poderíamos construir 1 milhão de casas, por favor, peçam desculpas e refaçam as matérias de vocês”, criticou. “A segunda razão pela qual estou aqui, Wagner, é por sua causa. Este estado aqui é o estado que mais contratou casa neste tempo. (…) Eu estou aqui para homenagear a Bahia de todos os santos pelo governador que tem. É o primeiro galego dos olhos azuis negro e eu duvido que tenha um baiano mais baiano que ele. O companheiro que veio do Rio de Janeiro, construiu sua vida aqui, e derrotou o inderrotável ACM duas vezes”, exaltou. 

O presidente disse que pretende voltar à Bahia, nas férias, e no carnaval. “Esta é a última viagem minha como presidente da República do Brasil. Nas férias, com certeza, vou ser convidado para vir a uma praia da Bahia, descansar, tomar uma caninha”, brincou. Lula elogiou ainda o seu próprio governo, criticou dizendo que outros presidentes saíram com baixa popularidade, e pediu que as pessoas apoiem a presidenta eleita Dilma Rousseff (PT). “Eu quero agradecer, do fundo do coração, a eleição do companheiro Jaques Wagner e da companheira Dilma Rousseff. Eu sabia que não podia fracassar, porque, se não, diriam que um trabalhador não poderia voltar a governar. Ela sabe que ela não pode fracassar porque os machistas de plantão vão falar: eu falei que lugar de mulher era na cozinha. Nós, democratas deste país, temos que dizer que não existe lugar para homem, nem para mulher. Vamos apoiar a companheira Dilma, porque ela vai precisar de todo o axé baiano para fazer mais e melhor do que nós fizemos”, concluiu. (Thiago Ferreira)

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