Sem sustos, Inter de Milão faz 3 a 0 no Mazembe (gols de Pandev, Eto'o e Biabiany),
e é campeão mundial. Cerca de 10 mil colorados assistem à vitória na arquibancada
Inter campeão. Quando é que algum colorado poderia imaginar que a
combinação dessas duas palavras machucaria tanto? É que o Inter campeão
não veste vermelho, não é brasileiro, não levou uma multidão de fãs a
Abu Dhabi. O Inter campeão mundial é azul e preto, fala italiano, teve
torcida bem mais discreta em terras árabes. O Internazionale fez aquilo
que seu xará gaúcho não conseguiu: bateu o Mazembe, da República
Democrática do Congo, por 3 a 0 na noite deste sábado, no Zayed Sports
City, e alcançou o topo do planeta.
Os africanos tinham a simpatia de muita gente: dos árabes, da Fifa e
até dos colorados, eliminados por eles, mas que ficaram no estádio para
apoiar os algozes. Até gritaram o nome do time congolês e xingaram o
juiz. Não adiantou. Com gols precoces, primeiro de Pandev e depois de
Eto’o, e outro de Biabiany na etapa final, o time italiano alcançou uma
vitória sossegada.
É o primeiro título mundial do Internazionale no novo formato do
torneio, com equipes de todos os continentes. Antes, o clube milanês
havia vencido duas edições (1964 e 1965) na antiga fórmula, com duelo
direto entre os campeões da Europa e da América do Sul. Ao Mazembe,
resta a ressalva de ter sido o primeiro time africano a alcançar a final
em um torneio organizado pela Fifa.
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