Ponte Presidente Dutra |
Na tranquila Petrolina, movimento à beira do Velho Chico, só do pessoal fazendo suas corridas e caminhadas. Ao contrário da vizinha, a pernambucana tem uma orla dominada por prédios altos e modernos, onde até há alguns quiosques, mas bem comportados. Adentrando, as diferenças continuam: as avenidas são largas e as construções, em sua maioria, recentes. Fica lá também o aeroporto, que é uma das principais portas de entrada da região. Petrolina é realmente mais nova que Juazeiro, mas nem tanto assim: foi fundada em 1870, enquanto a outra teve início em 1806.
Barcas utilizadas na travessia entre as duas cidades |
De Juazeiro, é impossível partir sem passar numa das feiras livres ou na própria Ceasa, uma das maiores do país. A variedade de frutas é impressionante, assim como o sabor, dulcíssimo. E de quebra ainda se vêem particularidades da região como as barraquinhas que vendem uma das carnes mais apreciadas do sertão, a de bode.
Bodódromo - Complexo de Restaurantes Regionais |
Estatueta em homenagem ao Bode, localizada no Bodódromo |
As carrancas, aquelas caras feias colocadas na frente das embarcações, são o símbolo máximo do artesanato local, e sua maior expressão está no trabalho de Ana das Carrancas, artesã falecida no ano passado cujas obras estão reunidas em um centro com seu nome. Mas há outros tipos de trabalho, como o do Centro de Treinamento capitaneado pela Associação Intermunicipal dos Garimpeiros do Médio São Francisco, que ensina lapidação e criação de adornos minerais a jovens carentes.
Palhoças da Ilha do Rodeadouro |
Ciúmes a parte, o fato é que não dá para gostar de Petrolina sem adorar Juazeiro, ou vice-versa. As duas são tão ligadas que fica até difícil responder quando alguém pergunta qual foi o destino da sua viagem.
Fonte: Com informações de O Globo e Brandão Turismo
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