O PMDB votará “quase que em sua totalidade” a favor do projeto de lei do Executivo que fixa o salário mínimo em R$ 545 para 2011. A afirmação é do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que tem mantido reuniões frequentes com lideranças peemedebistas para analisar as possíveis dissidências na votação, considerada “o primeiro teste de fogo” do atual governo no Congresso.
Sarney disse ainda que não procedem as análises de uma dissidência maior na bancada do PMDB da Câmara. “Essa dissidência do PMDB não existe. Pelo menos é o que me informaram os líderes ontem.”
Ele acrescentou que a disputa por maior espaço no segundo escalão do Executivo não influirá na votação do projeto do salário mínimo. “A bancada na Câmara está consciente que o partido deve permanecer unido e cada vez mais mostrar que ele é um ponto de estabilidade do governo.”
Sobre o assunto, José Sarney afirmou que os peemedebistas têm sua responsabilidade ao participar do governo com o vice-presidente, Michel Temer (PMDB-SP). Segundo ele, a falta de apoio neste momento significaria que o partido estaria contra o próprio vice-presidente.
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