Sofri muito para cumprir meu papel e ficar ate o fim desta comédia pavorosa, que alcanças novos píncaros de ruindade, mesmo depois do Vovó... Zona anterior. Embora o ator Martin Lawrence, tivesse tido seus bons momentos em filmes anteriores (o primeiro da série era grosso, mas tinha suas sacadas), deve ter dado um derrame geral em toda a equipe que se esmerou em fazer o pior possível.
Não só a trama é previsível e ridícula (copiada de dezenas de filmes) como a maquiagem ficou fraca (eu não consigo engolir aquela coisa do herói usar bigodinho quando vestido de homem e depois ficar normal quando maquiado de velha, nem a maquiagem que é elaborada e complicada e a gente tem que acreditar que tudo poderia ser feito assim às escondidas!).
Vão dizer que cinema é assim. Pois cinema também deveria ser uma diversão bem armada com um roteiro decente e não a enésima vez que alguém testemunha um crime e é obrigado a fugir.
No caso, Martin é Malcolm agente do FBI que tem um filho que deseja ser rapper e não quer ir para universidade onde foi aceito. Mas estupidamente testemunha morte de bandido por máfia russa e para se esconder se veste também de mulher (feia, mais que isso monstruosa) e junto com o pai encarnando a vovózona Big Momma vão para a universidade onde este se torna diretor de uma república de estudantes (todas as meninas são débeis mentais, sem ofensa, e agem ridiculamente e de vez em quando se metem a cantar!).
O pior do filme ainda é que Martin acaba virando coadjuvante e a ênfase fica no filho dele, que é o comediante Brandon T. Jackson (Trovão Tropical, Percy Jackson,Velozes e Furiosos 4). O problema é que ele é canastrão, sem graça, ou então ficou paralisado pela idiotice geral, porque chega a ser constrangedor.
Não é a toa que foi enorme fracasso nos EUA. Nem muito grosso chega a ser. A coisa mais engraçada é quando um segurança gordo se encanta com o Vovó, aí é mesmo o fim do mundo. Pior do que Jackson de travesti só mesmo o James Franco de Marilyn Monroe.
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