15/04/2011
Governo quer internet cada vez mais rápida, diz Ministro
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje o Brasil não deve se contentar apenas em expandir o acesso da população à internet sem atingir velocidades de conexão próximas aos níveis internacionais. Ele defendeu que é preciso estimular investimento para que a internet fique "cada vez mais rápida".
Segundo o ministro, a presidente Dilma Rousseff quer que o governo tome como referência países como os Estados Unidos, onde o presidente Barack Obama anunciou a conexão em instalações públicas de 1 gigabit por segundo (Gbps), ou a Coreia do Sul, considerada campeã em velocidade na internet. Na semana passada, Dilma exigiu que a velocidade mínima do Plano Nacional de Banda Larga fosse ampliada de 600 quilobits (Kbps) para 1 megabit por segundo (Mbps).
"Não podemos ficar só neste limite mínimo colocado. Temos que fazer a disseminação rápida da internet, mas, além disso, temos que estar preparados para dar um salto. O Brasil tem que ter como parâmetro os países que estão lá na frente", afirmou Bernardo. Ele salientou ainda que quem contrata hoje um plano de serviço de 600 Kbps, amanhã quer um de 1 Mbps e quem já contratou um de 1 Mbps logo estará querendo o dobro de velocidade.
Ao ser questionado sobre o fato de as prestadoras se comprometerem a entregar menos da velocidade contratada, Bernardo disse que esta também é uma preocupação do governo e uma tarefa que cabe à agência reguladora. "A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) gradativamente vai ter que implantar", disse ao se referir aos mecanismos de fiscalização.
Adiamento
O ministro justificou o adiamento do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU 3) pela necessidade de adequação do programa de banda larga à solicitação da presidente da República.
Bernardo voltou a admitir que as novas metas obrigarão as concessionárias de telefonia fixa (Oi, Telefônica, Embratel, CTBC e Sercomtel) a ampliarem os investimentos. No entanto, ele destacou que o aumento de oferta deve elevar as receitas das companhias.
De acordo com o ministro, o possível prejuízo das empresas, com as novas metas, será constatado ao término do prazo de 18 meses, como previsto nos contratos. "Vamos fazer o encontro de contas. Não acreditamos que vá haver prejuízo algum para as empresas", afirmou.
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