Cerca de 60 novos industriais aguardam a liberação de áreas para se instalarem na Bahia e principalmente no Centro Industrial do Subaé (CIS), localizado no município de Feira de Santana, na BR-324 e no bairro Tomba, e que atualmente não espaço para instalação de novas industrias. Na região da BR-324 estão surgindo áreas residenciais enquanto na área do bairro Tomba, há topografia irregular e nascente de rios, fatores que dificultam obras de grande porte.
O secretário de Indústria e Comércio do Estado, James Correia, afirmou que está sendo analisada a possibilidade de criação de um novo distrito industrial, às margens da BR 116, em Feira, mas para o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Magno Felzemburgh, esta alternativa custará milhões de reais e muitos anos para ser concretizada.
A solução segundo ele é desapropriar áreas da BR-324 que dispõe de estrutura favorável a ampliação como água, esgotamento sanitária, energia elétrica, gás e internet entre outras vantagens que tornaria o custo menor.
Magno disse que o secretário do estado alega que as terras da rodovia são mais caras e que o projeto da BR 116 é um factóide criado para justificar investimentos no Cis.
“Existe uma falta de interesse político. Alegam que a área esta cara e criaram uma alternativa que não tem estrutura nenhuma”, afirmou Magno explicando que é muito melhor pagar o valor da terra na BR- 324 do que gastar milhões em infraestruturar para tornar área apropriada para instalação de indústrias.
De acordo com ele, o secretário de Indústria e Comércio proibiu que o Cis desaproprie áreas na BR-324 e que desde o ano passado não permite investimentos para desapropriação de terras.
Magno disse ainda que a prefeitura de Feira de Santana e o Centro Industrial do Subaé vem recebendo vários industriários de outros estados e países que estão interessados em se instalarem na cidade, mas infelizmente não há lugar para oferecer.
“As empresas querem vir para Feira porque aqui já tem logística pronta, malha rodoviária, mão de obra e não tem problemas com sindicato. Muitas delas pagaram para vir porque entenderam que seria melhor pagar pela terra do que esperar alguém tipo de subsídio na área”, informou.
“O secretario não tem direcionado as coisas para Feira de Santana, mas eu acredito que isso pode mudar principalmente após e essa grande aliança que estamos vendo entre o Governador Jaques Wagner e o prefeito Tarcízio Pimenta, na Micareta”, desabafou o secretario municipal enfatizando a competência do diretor do Cis, João Mercês Neto e o empenho do deputado estadual José Neto para que a cidade cresce com esses investimentos.(Acorda Cidade)
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