30/05/2011

Apesar de clima tenso, Geddel diz que o PMDB não deve “estimular marola”


Neste final de semana, notícias davam conta de muita agitação entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o PMDB. Isso porque após comandar nesta terça-feira (31) uma reunião com governadores e prefeitos de capitais que serão sede da Copa de 2014, esta previsto para quarta (1) um almoço com senadores do PMDB, em mais uma tentativa de evitar nova rebelião de sua base no Congresso. Além disso, está marcado um encontro com o Conselho Político, que abriga presidentes de partidos aliados e só se reuniu uma única vez até agora.

Em estratégia considerada atrasada para conter as dissidências no PMDB, Dilma receberá muito mais senadores do partido nos próximos dias do que aqueles que recebeu em cinco meses de governo. Antes, porém, Temer promoverá reunião de emergência com peemedebistas amanhã, no Palácio do Jaburu, para tratar das fraturas na coalizão. O clima com o governo piorou desde que o vice-presidente Michel Temer (PMDB) recebeu uma ligação ameaçadora de Antônio Palocci, ministro da Casa Civil, que cobrou comprometimento da bancada com relação à votação do Código Florestal. Para ter a “compreensão” dos pares, Palocci teria avisado que os ministros do PMDB seriam demitidos se o partido aprovasse emenda ao Código Florestal concedendo anistia a desmatadores até 2008.


Ainda assim, apesar de toda a estratégia – de última hora – criada pela presidente, o PMDB está tranqüilo. Pelo menos na opinião do ex-ministro Geddel Vieira Lima, vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, que postou a seguinte mensagem eu seu Twitter (@geddel_) “Falei com muita gente do PMDB nacional.A semana vai ser tranquila.O partido não vai,e não deve,estimular marolas”.

Nenhum comentário: