01/05/2011

O fim de semana que mudou a F1 para sempre – Ímola 94

No dia 30 de abril de 1994, sábado como ontem, a Fórmula 1 começava a reescrever sua história. Da pior maneira possível. Com tinta vermelha de sangue. Tinta irreversível.

O acidente de Rubens Barrichello na sexta-feira mostrava que aquele não era um fim de semana normal de Grande Prêmio. Precisou a morte rondar o autódromo de Ímola para se ter certeza disso.

Roland Ratzenberger, 33 anos de ideia, fazia apenas sua terceira corrida de Fórmula 1 quando bateu no muro da curva Villeneuve. Levado ao hospital, o austríaco morreu logo após a chegada.

No domingo seria a vez do tricampeão Ayrton Senna perder a vida. No mesmo circuito. No mesmo fim de semana. A partir daquele momento, medidas de segurança passaram a ser tomadas na Fórmula 1. Até hoje, nunca mais um piloto da categoria morreu.

Dois anos atrás, por exemplo, Felipe Massa poderia ter perdido a vida da mesma maneira que Senna se os capacetes de hoje tivessem a mesma proteção de 17 anos atrás. Por sorte, a segurança da F1 evoluiu depois de Ímola. Por azar ou imprudência, precisaram três acidentes e duas mortes para que isso acontecesse.

Veja aqui trecho do documentário “Senna, o Filme” sobre o início daquele fim de semana:

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