Faltou firmeza do vereador Paulo Magalhães Júnior (PSC), Integrante da bancada de sustentação do governo João Henrique, para defender o prefeito de Salvador. Apesar de ter dito que há avanços na gestão da cidade, o vereador admitiu que “as coisas” não estão exatamente como deveriam ser e que há muito ainda a fazer. Assinalou, no entanto, que muitas das dificuldades enfrentadas atrapalham a ação municipal, pois dependem da intervenção de órgãos estaduais.
Magalhães Júnior citou como exemplo a questão da saúde, afirmando que desde que Gilberto José assumiu a secretaria houve avanços, mas ele enfrenta problemas sobre os quais não tem ingerência para solucioná-los. “Muitos médicos dos postos de saúde mais distantes, como no Subúrbio Ferroviário, não vão trabalhar por questões de segurança e a administração municipal não tem como resolver”, disse o vereador.
Provocado sobre a dívida da prefeitura com o hospital Martagão Gesteira, o vereador reafirmou o repasse de R$ 706 mil que a administração municipal teria feito nesta quinta-feira (2) à unidade de saúde. Disse que demanda tempo para resolver todos os problemas, mas que o prefeito tem se esforçado.
Num momento mais tenso da participação do vereador no programa Se Liga Bocão, da rádio Itapoan FM, foi quando o apresentador Zé Eduardo fustigou Magalhães Júnior sobre a “briga” com o primo ACM Neto, perguntando se o vereador votaria no deputado federal para a prefeitura de Salvador. Júnior disse que passou 12 anos caminhando ao lado do democrata, mas que seguiram caminhos diferentes.
Segundo o vereador, no início da sua campanha para prefeito, em 2008, ACM Neto só contou com seu apoio entre os vereadores. Após jogar "confete" no deputado, afirmando ser ele um político inteligente, preparado, brilhante, entre outros elogios, o vereador deu sua “facada” ao afirmar que “quem está ao lado de ACM Neto não consegue conviver com ele por muito tempo”.
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