O texto permite que o clube deixe de pagar ISS e IPTU durante a obra, orçada em R$ 700 milhões. A prefeitura tem pressa em aprovar a proposta antes do final do mês. Caso contrário, ela só seria votada depois do recesso parlamentar de julho, o que ameaça ainda mais a aspiração de São Paulo de recebera cerimônia de abertura da Copa.
O texto precisa ser votado duas vezes em plenário antes de seguir para a sanção do prefeito. Com a verba da isenção de impostos que o Corinthians deve receber, a prefeitura poderia construir 210 creches (ao custo de R$ 2 milhões, cada) e reduzir o déficit de vagas na cidade.
Para muitos juristas, o pacote que beneficia o Corinthians é inconstitucional e pode ser derrubado nos tribunais porque fere o princípio da isonomia. Segundo eles, outros clubes podem ir à Justiça pleiteando o mesmo benefício.
Na sexta-feira, vereadores visitaram o terreno onde será erguida a arena. Presidente da Subcomissão da Copa do Mundo de 2014, o vereador Paulo Frange (PTB) afirmou que o projeto precisa ser aprovado logo na Câmara.
Segundo Frange, o Corinthians e a Odebrecht, construtora responsável pela obra, precisam apresentar as garantias financeiras à Fifa até o dia 11 de julho para que o estádio possa receber a abertura da Copa de 2014.
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