Os símios escravizam os humanos, que parecem pertencer a uma raça primitiva, pois não possuem o dom da fala, e os usam em experiência. A vida de Taylor acaba ficando nas mãos de um chimpanzé cientista chamado Cornelius (Roddy McDowall) e de sua mulher, Zira (Kim Hunter), que, diferente dos outros macacos, acreditam que os seres humanos e os macacos têm algum ancestral comum.
Dois anos mais tarde, devido ao retumbante sucesso do primeiro longa - arrecadou US$ 32, 56 milhões nas bilheterias ao redor do mundo - uma sequência foi lançada: De Volta ao Planeta dos Macacos, dirigida por Ted Post. Nesta nova história, outro astronauta, Brent (James Franciscus), atravessa a barreira do tempo para procurar Taylor, o colega desaparecido. No entanto, a missão de resgate acaba o conduzindo a uma cidade subterrânea, onde vivem seres humanos mutantes que são capazes de controlar mentes e que adoram uma bomba atômica, com poder de destruir toda a Terra.
O final um tanto trágico do filme, levou a existência de um terceiro: A Fuga do Planeta dos Macacos (1971), de Don Taylor. Os símios Cornelius, Zira e Milo (Sal Mineo) voltam ao tempo e vão parar em Los Angeles, no século 20. Sua inteligência avançada, em um primeiro momento, é tratada com curiosidade pelos humanos, porém, em seguida, são vistos como uma ameaça. Tudo piora quando o governo americano acredita que todo o planeta será dominado por chimpanzés. Apesar das dificuldades, Zira consegue dar à luz seu filho, Caesar, que vai protagonizar o filme seguinte: A Conquista do Planeta dos Macacos (1972).
Neste longa, os macacos tornaram-se animais de estimação dos seres humanos. Vendo seus semelhantes sendo tratados como escravos e maltratados por alguns, Caesar (Roddy McDowell) se revolta e arma uma rebelião. Na última parte da franquia original, Batalha do Planeta dos Macacos (1973) Caesar tenta reestabelecer a paz entre humanos e macacos, depois que os homens opressores foram derrotados. No entanto, o general Aldo (Claude Atkins) discorda do heroi, gerando uma guerra civil entre os símios. Enfraquecidos, eles ainda têm que lidar com humanos que querem retomar o controle da Terra.
Vinte e oito anos mais tarde, o diretor Tim Burton decidiu criar sua versão do primeiro longa, Planeta dos Macacos. Nesta "nova" história, Mark Wahlberg interpreta Leo Davidson, um homem que ao sofrer um acidente na espaçonave em que estava, em 2029, acaba em um planeta primitivo e estranho, onde humanos se humilham para sobreviver, como animais. Eles estão oprimidos por macacos tiranos que também escravizam Leo. Ele, no entanto, tenta formar um grupo para realizar uma revolução social.
Agora, exatos dez anos depois, o diretor Rupert Wyatt tenta explicar a gênesis de tudo em Planeta dos Macacos: A Origem. Will Rodman (James Franco) trabalha em um laboratório que usa chimpanzés em pesquisas para a cura de doenças neurológicas. Ele tem um interesse especial na pesquisa, pois seu pai (John Lithgow) sofre de Alzheimer. Os resultados parecem, à primeira vista, muito promissores.
Uma fêmea, submetida a um novo medicamento, demonstra um rápido desenvolvimento intelectual. Mas, repentinamente, ela fica agressiva, foge da jaula, espalha o pânico no laboratório e acaba morta por um segurança. O motivo da agressividade, descoberto pouco depois, é que ela teve um filhote e procurava protegê-lo. Todos os animais remanescentes são mortos e Will leva o filhote para sua casa.
Batizado de Caesar, ele faz companhia para seu pai e demonstra uma rara inteligência. O cientista passa a acreditar que as drogas testadas na mãe do animal são responsáveis pelo progresso. Will adapta a casa para uso do chimpanzé, mas será difícil mantê-lo afastado do mundo exterior. Numa de suas fugas, ataca um vizinho e é removido para um centro de primatas. Aí começam os problemas de Caesar e, consequentemente, de toda a humanidade. Com informações da Reuters
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