Nesta quarta-feira (28), o Brasil encara a Argentina, às 21h50, em
Belém, válido pelo Superclássico das Américas, porém, a seleção
canarinho enfrentará um adversário modificado comparado ao último jogo,
onde a partida terminou em 0 a 0, em Córdoba.
Para este jogo, a
Argentina ganhou permissão de convocar jogadores que atuam no território
brasileiro. Inicialmente, o confronto em jogos de ida e volta
apresentava como regra a convocação de atletas que jogassem
exclusivamente dentro de seus países.
Porém, após uma dúvida de
interpretação, a organização do evento acabou cedendo aos argentinos o
benefício de usar os atletas que estão no Brasil no segundo duelo.
Assim, o técnico Alejandro Sabella acabou recorrendo ao cruzeirense
Montillo e aos colorados Guiñazu, Bolatti e D'Alessandro (este último
não participa, pois está lesionado).
E quem não gostou nada dessa
mudança de última hora foi o treinador da seleção brasileira, Mano
Menezes, que criticou e acha que o jogo deveria ter sido realizado como o
primeiro, apenas com jogadores que jogam em seus respectivos países.
"Não
deveria ter sido feita, o que estava decidido precisava valer para dois
confrontos. As alterações poderiam valer para os próximos confrontos
anos seguintes. Objetivamente, a vantagem é maior para um lado do que
para o outro, porque não tenho conhecimento de jogadores brasileiros
atuando na Argentina", declarou o treinador nesta terça, véspera do jogo
de volta do Superclássico em Belém.
"Por que não utilizaram essa
regra no primeiro jogo? Se as opções são maiores, existe um benefício",
acrescentou o treinador, rebatendo a um posicionamento de um jornalista
argentino.
A organização do Superclássico das Américas cabe à Klefer, empresa que pertence ao ex-dirigente flamenguista Kleber Leite.
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