05/09/2011

Minicarro Romi-Isetta completa 55 anos e ainda guarda segredos

Pode um automóvel de apenas 2,28 metros de comprimento, 350 kg e com motor de exatos 236 cm³ (9,5 cavalos de potência) ser considerado um marco da indústria automobilística brasileira? Pode, se o carro em questão for a simpática Romi-Isetta, primeiro veículo de passeio produzido em série no país e que nesta segunda-feira (5) comemora 55 anos de história.

Desenhado pelo italiano projetista de aviões Ermenegildo Pretti, a Romi-Isetta traz diversos conceitos adotados na aviação. A porta (única e que abre para frente, arrastando a coluna de direção e o volante) é inspirada nos aviões cargueiros, e não nas portas de geladeiras, como alguns acreditam. A ampla área envidraçada também imita o estilo adotado nos aviões de guerra. Já as linhas arredondadas traduzem as formas de uma gota de chuva.

Entre 1956 e 1958, a Romi-Isetta utilizou motor Iso de dois cilindros (dois tempos) a gasolina que gerava 9,5 cv. A partir de 1959, o bloco passou a ser um BMW de quatro tempos de 13 cv. A transmissão, em ambos os casos, era manual de quatro marchas. A velocidade máxima é de 85 km/h e o consumo fica em 25 km/l. De acordo com Eugênio Chiti, filho de Carlos Chiti, um dos responsáveis por trazer o modelo para o Brasil, as pessoas acham que o propulsor é igual aos das lambretas. "Esse motor é diferente. Ele é mais robusto, já que foi feito para um carro", explica. Leia mais.

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