29/09/2011

Na Câmara, Ana de Hollanda pede mais dinheiro para cultura

A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, que esteve na Câmara na manhã desta quarta-feira em um evento sobre acesso à leitura, aproveitou a ocasião para pedir aos deputados mais verbas para o setor.
O evento marcou o relançamento da Frente Parlamentar Mista do Livro e Leitura, para organizar ações de estímulo à leitura. A frente conta com a adesão de mais de 200 parlamentares e será coordenada pela deputada Fátima Bezerra (PT-RN). A ministra, que ressaltou a importância das emendas parlamentares para a cultura, abriu a sessão.

"Aproveito a oportunidade para fazer um apelo: a área da cultura está vivendo sempre aquém das suas necessidades, é uma verba pequena. Trabalhamos com uma série de ações pulverizadas, e não grandes pontes, estradas, monumentos. São pequenas ações, mas que atingem milhões e milhões de pessoas. Essa necessidade precisa ser compreendida pelos parlamentares", afirmou a ministra.
O Ministério da Cultura está se empenhando na aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 150, que destina 2% do orçamento da União para a área cultural. A PEC aguarda a votação em plenário.
A ministra ainda ressaltou a importância da colaboração entre os ministérios da Cultura e da Educação, especialmente nos principais plano das duas áreas: PNC (Plano Nacional da Cultura), divulgado na semana passada, e PNDE (Plano Nacional da Educação), ainda em votação.

Por causa do evento na Câmara, a ministra deixou de comparecer a um seminário sobre o audiovisual, que ocorre dentro da programação do 44º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Na abertura do festival, na segunda, a ministra foi vaiada pelo público.

LIVRO POPULAR
 
Também estava presente o presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, que falou sobre o programa Livro Popular -- lançado pela presidente Dilma durante a Bienal do Livro no Rio.
Amorim apresentou alguns detalhes do programa, que se baseia em estimular a produção, comercialização e divulgação de livros que custem R$ 10.

Ele afirmou que, entre outras políticas, o BNDES disponibilizará linhas de crédito para as editoras. Outro objetivo é zerar o número de cidades brasileiras sem bibliotecas.(Folha)

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