Mais uma polêmica pode rondar sobre o presidente da Confederação
Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira. O procurador da
República, Marcelo Freire, revelou que os documentos levantados pelo
Ministério Público da Suíça sobre os pagamentos da empresa de marketing
esportiva ISL teria feito nos anos 90 podem ocasionar na quebra do
sigilo bancário do cartola.
"Pode ser necessário até uma quebra de sigilo bancário de Ricardo Teixeira", afirmou, em entrevista ao site Lancenet!.
Além
dessas informações, o representante judicial pretende unir as
investigações feitas em 2008 sobre lavagem de dinheiro e as reportagens
encaminhadas à Procuradoria pelo presidente do PRB, Marcos Pereira, para
tentar reunir provas contra o presidente da entidade máxima do futebol
brasileiro. Entretanto, ele admitiu que precisa aguardar os trabalhos da
Polícia Federal para definir como prosseguir com as investigações.
"Eu
vou deixar a Polícia Federal trabalhar. De posse de mais informações,
poderei pedir, com base no acordo de colaboração entre os dois países.
Uma requisição destas tem que estar fundamentada, com informações que a
investigação deve levantar", completou.
Uma das providências que
deverá ser tomadas é o depoimento do irmão do mandatário da CBF e o
procurador no Brasil da empresa Sanud Etablissement, Guilherme Terra
Teixeira. A matriz da organização se encontra em Liechtenstein,
conhecido como paraíso fiscal.
Por meio dessa entidade, a ISL
teria repassado R$ 17,3 milhões a Ricardo Teixeira para conseguir a
concessão de transmissões pela TV de jogos da Copa do Mundo, conforme
denunciou o jornalista Andrew Jennings, da BBC de Londres.
Nenhum comentário:
Postar um comentário