Os bancários prometem intensificar em todo o país, a partir desta
semana, a greve deflagrada na última terça-feira. “Queremos quebrar a
intransigência dos bancos públicos e privados”, diz o presidente da
Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeira, filiada à
Central Única dos Trabalhadores (Contraf-CUT), Carlos Cordeiro.
Nesta
segunda, o comando nacional se reúne, em São Paulo, para avaliar os
rumos do movimento. A categoria reclama do “silêncio” da Federação
Nacional dos Bancos (Fenaban). Segundo a Contraf-CUT, a entidade
patronal não manifestou, até agora, intenção de retomar as negociações.
Os trabalhadores entraram em greve após rejeitar a proposta de reajuste
de 8% sobre os salários. De acordo com eles, esse percentual representa
0,56% de aumento real.
Os bancários reivindicam reajuste de 12,8%. Esse
percentual representa, destacam, 5% de aumento real mais a inflação do
período. Além disso, a categoria quer valorização do piso, maior
Participação nos Lucros e Resultados (PLR), abertura de contratações,
fim da rotatividade, combate ao assédio moral, extinção de metas que
consideram abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades e
melhoria do atendimento aos clientes. Leia mais em A Tarde.
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