O líder do grupo irlandês U2, o carismático Bono Vox, deu a entender que a banda de rock, uma das mais populares desde a década de 80, poderia acabar no próximo ano.
Em entrevista à revista Rolling Stone, o cantor falou sobre suas dúvidas da continuidade da banda, que coleciona sucessos desde a fundação, em 1976: "Não tenho muita certeza se a banda continuará no futuro", declarou o músico, de 51 anos.
"É bastante provável que isso aconteça no ano que vem, mas também é possível que não", declarou Bono, cujo nome real é Paul Hewson.
Ele disse ainda à revista que o grupo tem "muitas músicas (novas)", algumas de suas "melhores canções, adiantou".
O cantor revelou seus planos de dedicar "um tempo" para si mesmo e para a família: "Quero ficar com meus filhos e minha mulher e desaparecer com meu iPod Nano, alguns livros e um violão".
Bono admitiu ainda que seus comentários sobre o futuro do U2, que tem mais de 100 milhões de discos vendidos, seis álbuns que alcançaram o número 1 na lista de sucessos dos Estados Unidos e outros nove no Reino Unido, não foram muito bem-recebidos pelos outros integrantes: Larry Mullen, The Edge e Adam Clayton, que pediram ao músico que "ficasse quieto".
O grupo comemorará o 20º aniversário do lançamento do álbum Achtung Baby (1991) com uma edição especial, disponível a partir de 31 de outubro.
Apesar das declarações de Bono à "Rolling Stone", no mês passado durante o Festival de Cinema de Toronto, o músico afirmou que a banda ficaria unida "até a morte".
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