O KLB está de volta. O trio formado pelos irmãos Kiko (guitarra e voz), Leandro (voz e bateria) e Bruno (baixo e voz) lançou no início deste mês o single Vai. A faixa mantém a sonoridade pop romântica característica que conquistou os fãs do grupo e faz parte do novo trabalho, KLB 3D. Como o nome já sugere, o disco traz um DVD com dois clipes gravados no formato 3D.
O novo álbum terá 15 faixas – sendo 14 inéditas e uma regravação para o antigo hit A dor desse amor, que desta vez aparece em uma nova versão - com letra dividida nos idiomas inglês e espanhol. Os clipes das músicas Quando O Amanhã Chegar e A Dor Desse Amor
estão disponíveis em 3D, e segundo Kiko, a produção do grupo está
trabalhando em estender o formato em três dimensões aos shows. "Estamos
voltando e a coisa do 3D é um diferencial legal para marcar esse
retorno", afirmou o músico.
Ausentes do mundo musical desde 2009, os integrantes da banda resolveram
dar uma pausa para se dedicar à política, investindo na bandeira contra
a pedofilia. Os irmãos são membros da CPI da Pedofilia desde que ela
foi instaurada, há quatro anos. "Sempre defendemos a questão da família,
então seria natural combater algo que atinge tanta gente no Brasil".
Opa,
se a questão é defender a família, então o que o KLB acha da questão da
homossexualidade, considerada por muitos religiosos como uma afronta
aos padrões familiares? "A homofobia é péssima, assim como qualquer tipo
de discriminação. Tem que existir respeito, acho que cada um deve fazer
e seguir no que acredita. Mas também acho necessário realizar um
trabalho de conscientização correto, sem fazer uso de apologias", disse
Kiko, em clara referência ao polêmico Kit Anti-homofobia do MEC, que foi
considerado impróprio pelos parlamentares.
Em 2010, Kiko e
Leandro se lançaram pelo partido DEM como candidatos a deputado pelo
estado de São Paulo, mas não conseguiram se eleger. Porém, como suplente
do partido, Leandro agora ocupará a vaga de deputado estadual, na
Assembléia Legislativa de São Paulo, deixada por Bruno Covas (PSDB), que foi nomeado secretário de Meio Ambiente pelo governador Geraldo Alckmin.
Mesmo
que a política tenha assumido o foco das atenções do grupo nos últimos
tempos, Kiko diz que essa inclinação não terá influência no trabalho do
grupo. "São coisas bem diferentes, o KLB é uma banda de músicas
românticas. Claro que esse nosso envolvimento com a política nos
proporcionou um amadurecimento pessoal, mas essa parte da política não
se estende à nossa música ou letras", garante.
"Sabemos bem como separar as coisas. Se fosse assim, nós ouvimos muitas coisas diferentes do que fazemos, como Beatles, Aerosmith, Guns 'N' Roses, Rolling Stones, hip hop moderno. Tem dia que estou ouvindo Julio Iglesias, tem dia que escuto Rage Against The Machine. E isso não influi diretamente no nosso som, que é mais pro pop romântico", explica Kiko.
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