19/10/2011

Lixo hospitalar trazido dos EUA é vendido até pela internet



O lixo hospitalar trazido ilegalmente dos Estados Unidos era vendido para confecções de todo o país pelo site da empresa Império do Forro de Bolso, de Santa Cruz do Capibaribe (PE). Lençóis usados e contaminados eram transformados em forros de bolso e roupas.

Em seu site, desativado após interdição de duas lojas, a empresa anunciava a venda "em até 18 vezes no cartão". A Império também anunciava no site da Associação Latinoamericana de Integração, entidade formada por 12 países.

A interdição da Império ocorreu um dia depois de a Folha noticiar que comprou, na última sexta-feira (14), nove lençóis, alguns deles com manchas. Três peças trazem o nome de hospitais norte-americanos e são semelhantes às encontradas entre as 46 toneladas de lixo hospitalar apreendidas pela Receita Federal há uma semana, em Suape.

O empresário Altair Moura, dono da Império do Forro de Bolso, não é encontrado desde a interdição das lojas. Segundo a Vigilância Sanitária do Estado, ele trabalha com importação de tecidos há cerca de 11 anos.

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