Com uma estimativa de 16 mil habitantes (segundo o jornal A Tarde), a população de Villas é composta majoritariamente de dois públicos distintos: aposentados ou idosos, que mudam-se pra lá fugindo do ritmo de vida mais acelerado de Salvador, e adolescentes, que ainda vivem com os pais, mas abraçam aquele estilo de vida contentes.
A arquitetura é outro ponto a se analisar, semelhante a um grande condomínio de luxo, ou melhor, um conjunto de condomínios de luxo, é bastante incomum se encontrar qualquer casa de aparência mais humilde. Os prestadores de serviços, caseiros, domésticas, porteiros e etc, moram em outras áreas de Lauro de Freitas. Assim, as casas ficam num patamar de classe média/alta, bem projetadas, espaçosas, com jardim, piscina, e a facilidade de se localizarem a alguns metros da praia. Os moradores investem muito no cuidado com a cidade, as ruas são limpas e arborizadas. Na praia, o calçadão é seguido por um gramado verde com coqueiros (tratado e mantido por quem mora na área), e para completar, areia branquinha e mar azul. Os habitantes têm o costume de relaxar nesse cenário paradisíaco, enquanto lêem, namoram, fazem piqueniques e assistem as crianças brincando.
Poder assistir ao pôr-do-sol no gramado da praia com o som do violão tocado por algum dos surfistas ao fundo, sair com um vizinho agradável para uma caminhada tranquila no calçadão, desfrutar um jantar de qualidade no restaurante da esquina, e fechando o dia, voltar pra sua pequena mansão com vista mar… Talvez seja inspiração de muitas críticas sociais, mas não se pode negar: a vida em Villas do Atlântico não parece nada mal. ´
Fonte: Blog Lupa
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