09/11/2011

Chegada de Leão ao São Paulo foi inútil até o momento


De Vitor Birner*
Leão foi contratado para mexer com os jogadores e tornar o São Paulo mais competitivo.
O time, sob o comando dele, empatou 1 jogo e perdeu 2.
Em 2 oportunidades não fez gols.
A verdadeira mudança até agora aconteceu apenas na parte tática.
O técnico montou o time ofensivo diante do Libertad, em seguida preparou uma retranca contra o Vasco,  e hoje comandada a equipe que não defende nem ataca de maneira competente.
Iniciou o trabalho com 4 atletas na linha defensiva, depois optou pelo 3-5-2 conservador, mesmo sabendo que o São Paulo não tem alas de qualidade no apoio, sem os quais o esquema tático tende a fracassar.
Na última derrota usou o trio defensivo, deixou o zagueiro João Filipe aparecer várias vezes na criação, improvisou Cícero na ala e quando viu seus comandados tremendo durante a reação do Bahia, preferiu o inexperiente Rodrigo Caio ao invés do Denilson para reforçar o sistema defensivo.
Imagino qual seria o comportamento da opinião pública se  Carpegiani fizesse o mesmo.
Mas o atual treinador sã0-paulino foi  pouco criticado.
Nada tenho contra alterar o time a cada partida, todavia algumas trocas não foram boas.
Tiveram cara de testes ruins, algo inadmissível no fim da temporada, momento em que todo mundo conhece as características dos elencos das 20 equipes na primeira divisão. .
Leão parece perdido, tal qual o grupo de boleiros que dirige.
A chegada do técnico linha dura, por enquanto, não gerou o impacto emocional, comportamental, necessário.
A equipe continua sem personalidade e pouco competitiva.
Restam 5 jogos para o campeonato acabar.
O São Paulo, que não ganha faz 9 partidas, necessita vencer todos para lutar por vaga na Libertadores, feito que a maioria de seus torcedores não crê.
O tempo urge enquanto o Leão não ruge.

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