O objetivo da visita, de acordo com a assessoria do Instituto Lula, é retirar a bomba de infusão que injetou medicação diretamente em sua corrente sanguínea durante 120 horas. Com isso, será concluída a primeira etapa da quimioterapia a que o ex-presidente foi submetido - iniciada no hospital, na última terça-feira (1).
Ainda segundo a assessoria de Lula, apesar da conclusão desta etapa do tratamento, o ex-presidente deve continuar descansando em sua casa durante o fim de semana, e não há previsão para que receba muitas visitas.
Entretanto, o procedimento deverá ser repetido a cada 21 dias até janeiro, e a expectativa é de que ele retorne ao hospital daqui a duas semanas.
De acordo com os médicos, Lula reagiu bem à quimioterapia, e poderá levar uma "vida normal" durante o tratamento. Segundo eles, o ex-presidente não sofreu náuseas e enjoos, efeitos colaterais comuns do tratamento.
A amigos, Lula já manifestou a intenção de voltar a despachar de seu escritório, em São Paulo, na próxima semana.
Visitas
Na sexta (4), o ex-presidente recebeu as visitas da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho. Ao sair do prédio, os dois conversaram com a imprensa e deram detalhes do diálogo com Lula.
Segundo Miriam, o ex-presidente quis debater as negociações para as disputas municipais do ano que vem em São Paulo e no ABC. Marinho revelou que a disposição de Lula para voltar à ativa é “integral”.
Segundo ele, na medida em que forem superadas as etapas do tratamento contra o câncer o ex-presidente quer retomar as articulações políticas.
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