O craque do Flamengo vai entrar no campo do Engenhão no próximo domingo, dia 6, para a jogo contra o Cruzeiro, pelo Brasileirão, de mãos dadas com o adolescente carioca Edson Alves.
Edson, 14 anos, é um dos sobreviventes do massacre ocorrido na escola municipal carioca Tasso da Silveira, em Realengo, zona norte da cidade.
Na manhã do dia 7 de abril de 2011, no maior massacre em ambiente escolar da história do País, um ex-aluno da Tasso, Wellington Menezes de Oliveira, invadiu a escola, matou 12 alunos a tiros e deixou outros 12 feridos.
O time do Flamengo, informa Cleo Guimarães na coluna Gente Boa, da edição de O Globo desta quarta-feira (2), jogará a mesma partida com os números da camisa, em estilo infantil, desenhados por crianças.
As iniciativas fazem parte de um acordo entre o rubro-negro e a Unicef, o fundo das Nações Unidas para a proteção dos direitos da infância, a ser assinado na sexta-feira (4).
A parceria prevê ainda o lançamento e distribuição, entre funcionários e atletas do clube, de um código de conduta baseado no Estatuto da Criança e do Adolescente.
O objetivo do código é evitar coisas como bullying nas categorias de base do clube e também frases infelizes como a dita pelo goleiro Bruno depois de ser preso pelo desaparecimento de Elisa Samudio.
Bruno tascou essa:
- Mas quem nunca saiu na mão com uma mulher?
Que maravilha...
Bom, mas maravilha mesmo é a atitude do clube e de seus atletas.
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